quarta-feira, 22 de maio de 2013

PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA





Desde que a atriz Angelina Jolie veio a público contar que passou por uma cirurgia de retirada das mamas para evitar um possível câncer, um problema que atinge e uma das grandes causas de morte entre as mulheres, voltou a ganhar destaque no noticiário internacional.

A atriz, conhecida como um dos símbolos sexuais de Hollywood e mulher do galã Brad Pitt, revelou em um texto publicado no “The New York Times” que após um exame diagnosticar uma probabilidade de 87% de desenvolver um tumor maligno na região, optou pela cirurgia preventiva. No mesmo artigo, ela frisa que é mãe de seis filhos e viu a própria mãe morrer da doença.
Após o alerta lançado pela artista, segue algumas dicas importantes para tirar dúvidas sobre o assunto.


Importância da divulgação
A divulgação da história de Angelina é boa para trazer luz ao tema, mas não é necessário que haja histeria. Também não é recomendado para todos os casos o exame que descobriu na atriz a mutação genética que poderia causar o câncer. “Não é preciso que todas as mulheres façam o exame. Só devem passar pelo procedimento as que se encaixam nas zonas de risco, pessoas que têm um grau de parentesco direto com quem já teve o câncer”, explica a Sociedade Brasileira de Oncologia.
Para as demais mulheres, a indicação é da mamografia, que segundo o Instituto Nacional do Câncer, deve ser realizado acima dos 50 anos a cada dois anos. 
Exame pouco acessível
Apesar de ainda pouco conhecido, o médico conta que o teste sanguíneo que identifica a mutação divulgado pela atriz é feito no Brasil. O problema é que o valor do procedimento ainda é bastante alto e nenhum convênio médico cobre o valor.

Opções de tratamento
Se a alta porcentagem de risco for diagnosticada, segundo Anderson Sibestrine, há quatro procedimentos possíveis, entre eles a retirada da mama. “Não é um procedimentos simples, mas diminui em até 90% a chance de desenvolver a doença”, explica o presidente da associação.
Outro método aconselhado é o acompanhamento periódico de exames para observar os genes. Há ainda a possibilidade da quimioprevenção, que com comprimidos amortece em cerca de 30% os riscos. “Para optar por um desses tratamentos é preciso falar com um especialista que daráa indicação do melhor processo para você”, diz o doutor.
O especialista ainda alerta que apesar de pequenas algumas sequelas podem ficar com a retirada da glândula mamária, por isso é tão importante um acompanhamento médico ou psicológico para a decisão.

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