Desde que a atriz Angelina Jolie veio
a público contar que passou por uma cirurgia de retirada das mamas para evitar
um possível câncer, um problema que atinge e uma das grandes causas de morte entre as mulheres,
voltou a ganhar destaque no noticiário internacional.
A atriz, conhecida como um dos símbolos sexuais de
Hollywood e mulher do galã Brad Pitt, revelou em um texto publicado no “The
New York Times” que após um exame diagnosticar uma probabilidade de 87% de
desenvolver um tumor maligno na região, optou pela cirurgia preventiva. No
mesmo artigo, ela frisa que é mãe de seis filhos e viu a própria mãe morrer da
doença.
Após o alerta lançado pela
artista, segue algumas dicas importantes para tirar dúvidas sobre o assunto.
Importância da divulgação
A divulgação da história de
Angelina é boa para trazer luz ao tema, mas não é necessário que haja histeria. Também não é recomendado para todos
os casos o exame que descobriu na atriz a mutação genética que poderia causar o
câncer. “Não é preciso que todas as mulheres façam o exame. Só devem passar
pelo procedimento as que se encaixam nas zonas de risco, pessoas que têm um
grau de parentesco direto com quem já teve o câncer”, explica a Sociedade
Brasileira de Oncologia.
Para as demais
mulheres, a indicação é da mamografia, que segundo o Instituto Nacional do
Câncer, deve ser realizado acima dos 50 anos a cada dois anos.
Exame
pouco acessível
Apesar de ainda pouco conhecido,
o médico conta que o teste sanguíneo que identifica a mutação divulgado pela
atriz é feito no Brasil. O problema é que o valor do
procedimento ainda é bastante alto e nenhum convênio médico
cobre o valor.
Opções de tratamento
Se a alta porcentagem de risco
for diagnosticada, segundo Anderson Sibestrine, há quatro procedimentos
possíveis, entre eles a retirada da mama. “Não é um procedimentos simples, mas
diminui em até 90% a chance de desenvolver a doença”, explica o presidente da
associação.
Outro método aconselhado é o acompanhamento periódico de
exames para
observar os genes. Há ainda a possibilidade da quimioprevenção,
que com comprimidos amortece em cerca de 30% os riscos. “Para optar por um
desses tratamentos é preciso falar com um especialista que daráa indicação do
melhor processo para você”, diz o doutor.
O especialista ainda
alerta que apesar de pequenas algumas sequelas podem ficar com a retirada da
glândula mamária, por isso é tão importante um acompanhamento médico ou
psicológico para a decisão.
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