Os protetores solares deixaram de ser
exclusividade para as peles mais claras. Em tempos modernos, ficar na praia sem
nenhuma proteção é um ato de extrema irresponsabilidade.
Mas para realmente ter eficácia e bons
resultados com o produto é necessário atenção e alguns cuidados extras.
Atualmente, o fator de proteção do
protetor solar (FPS) é estabelecido com base na proteção proporcionada pela
aplicação de uma quantidade de 2 miligramas do produto em cada centímetro
quadrado do corpo. Estudos demonstraram que muitos consumidores usam menos da
metade dessa dosagem.
Na prática, ignoramos o modo de usar da
embalagem e aí pode morar o perigo. Com aquele pouquinho que a gente costuma
usar, quantidade que cabe no polegar, só conseguiremos uma proteção que pode
variar entre um quarto e um terço da informada na embalagem do produto.
Então, atenção para as dicas da
embalagem. E para não ter problemas durante o Verão como alergias, queimaduras,
insolação, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele, tome
certos cuidados na hora de se expor ao sol.
O horário de exposição deve ser o de
menor intensidade dos raios solares. Não é recomendável a exposição ao sol
entre 10 e 16 horas e nem permanecer por longos períodos na mesma posição, como
dormir, por exemplo. O ideal é mudar de posição frequentemente;
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Tomar sol moderadamente para que o
efeito das radiações solares seja benéfico;
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Áreas sensíveis como rosto, lábios e
cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto,
de um protetor solar de FPS mais elevado;
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Durante a exposição solar, não é
aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros não específicos,
como descolorantes para os pêlos. Eles devem ser evitados. Em geral, promovem
queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra
os efeitos das radiações solares;
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Alguns produtos de uso diário, como
batom e maquilagens, fornecem proteção natural. Geralmente contêm, em sua
composição, agentes refletores de radiação solar;
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O consumidor também deve tomar cuidado
com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico
(aspirina), que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar
reações alérgicas;
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Produtos importados devem trazer
informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele
indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;
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Optar por guarda-sóis de algodão e de
cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem
sombra, mas não protegem da radiação solar;
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Verificar qual é o fator de proteção
mais adequado para o seu tipo de pele. Em caso de dúvida - de preferência
sempre - devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;- O mormaço
também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante,
pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;
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A eficiência de um protetor solar está
relacionada diretamente à sua utilização correta. Fique atento às instruções da
embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração
fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície
que propicie a remoção do produto.
Fonte: Inmetro