quarta-feira, 29 de outubro de 2014

5 TIPOS DE CÂNCER QUE MAIS ATINGEM MULHERES

Toque sem medo! A prevenção ainda é o melhor remédio

Câncer é a segunda causa de morte natural mais frequente no mundo. Em muitos casos, é possível se prevenir com mudança de hábitos. Fique atenta aos sintomas!



Não tem jeito: apesar de a medicina ter avançado muito e a cura ser cada vez mais possível, o diagnóstico de câncer sempre assusta. E deve assustar mesmo: segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a segunda causa de morte natural no Brasil, só perde para os problemas cardíacos! O mais triste é que essas mortes poderiam ser evitadas. E a prevenção, gata, está em suas mãos. "O tabagismo, o sedentarismo e a alimentação inadequada colaboram para o surgimento de tumores", afirma Marcelo Alvarenga Calil, médico de São Paulo. Segundo ele, algumas mudanças nos hábitos já reduzem as chances de ter a doença.

A detecção precoce também é essencial. Sabe aquele conselho de ir ao médico regularmente? Pois é, ele pode fazer a diferença!
Abaixo uma lista dos 5 tipos de câncer mais comum em mulheres.
DE MAMA

É o mais comum entre as mulheres e o segundo mais frequente no mundo (perde só para o de pulmão). Para se ter uma ideia, foram registrados mais de 52 mil novos casos só no ano passado. E no Brasil muitas mulheres ainda morrem porque descobrem a doença muito tarde, acredita? "O autoexame e a mamografia anual depois dos 40 anos são fundamentais para descobrir nódulos em estágios iniciais e menos complicados de tratar", diz Calil.

Sintomas: Fique de olho se a pele mudou de aspecto ou se sente nódulos nos seios ou nas axilas. Dor nas mamas e secreção nos mamilos também são outros sinais de alerta.
DE TIREOIDE

As mulheres são as maiores vítimas: o tumor nessa glândula, que controla inúmeras funções do metabolismo, é três vezes mais frequente no sexo feminino. "É um câncer que costuma ser pouco agressivo", diz Calil.

Sintomas: Nódulos na tireoide, que só são detectados com exames de imagem, e rouquidão prolongada podem indicar a presença de tumores.

DE COLO DE ÚTERO

É o segundo tipo mais frequente entre as brasileiras. "O principal responsável é o HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relações sexuais", explica Calil. A detecção é feita pelo papanicolau, exame realizado pelo ginecologista. Faça todo ano, viu? E a prevenção é simples: vacina contra o vírus e sexo seguro!

Sintomas: Na fase inicial, a mulher pode não sentir nada, por isso o papanicolau é tão importante. Se o câncer já estiver em fase avançada, pode haver sangramento vaginal e dor abdominal.

DE CÓLON E RETO

É curável na maioria dos casos, principalmente se detectado cedo (por exames de fezes e colonoscopia). Mulheres com mais de 50 anos têm maiores chances de desenvolver a doença. Mas não significa que quem é jovem não precisa se cuidar. Segundo Calil, uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais e peixes e atividade física ajudam na prevenção.

Sintomas: Procure um médico se tiver diarreia ou prisão de ventre por um período prolongado, dor abdominal ou na região anal e sangue nas fezes.

DE PULMÃO

O câncer de pulmão é o terceiro com maior ocorrência entre os homens no Brasil e antigamente era raro nas mulheres. Hoje já ocupa o quinto lugar em incidência em mulheres. Segundo Calil, a causa do aumento desses índices é o tabagismo. "As mulheres que começaram a fumar nos anos 70 e 80 estão começando a desenvolver tumores nas vias respiratórias agora", diz o especialista.

Sintomas: Os mais comuns são tosse que não passa nunca e, em casos mais graves, sangramento pelas vias respiratórias. Fique de olho!


DIMINUA OS RISCOS

Segundo os especialistas, a maior parte dos tipos de câncer pode ser evitada. "Prevenção, no caso do câncer, significa mudança nos hábitos de vida", explica Calil. Se você tomar esses cuidados, vai diminuir as chances de ter um tumor. Comece hoje mesmo!

- Tenha uma alimentação com menos gordura e alimentos industrializados e mais frutas, grãos, legumes e verduras.

- Não fume.

- Evite o consumo de álcool.

- Pratique atividade física.

- Tenha acompanhamento médico regular.

- Conheça seu corpo: faça o autoexame de mama e fique atenta aos sinais que seu corpo dá de que alguma coisa não vai bem.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

Toque sem medo. A prevenção ainda é o melhor remédio.


É um tipo de câncer que demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que dão origem ao câncer do colo do útero são facilmente descobertas no exame preventivo. Conforme a doença avança, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. O colo do útero é a parte do útero localizada no final da vagina. Por localizar-se entre os órgãos externos e internos, fica mais exposto ao risco de contrais doenças.

Causas
A principal causa é a infecção por alguns tipos de vírus chamados de HPV - Papiloma Vírus Humano. Fatores como o início precoce da atividade sexual, a diversidade de parceiros, o fumo e a má higiene íntima podem facilitar a infecção.

Prevenção

A melhor maneira de se prevenir é fazendo o exame preventivo (Papanicolau). As lesões que precedem o câncer do colo do útero não têm sintomas, mas podem ser descobertas por meio do Papanicolau. Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura são de 100%. Vacinar-se contra o HPV também é uma medida eficaz para a prevenção do câncer de colo uterino. As vacinas disponíveis são a bivalente e a quadrivalente.

O que é o exame preventivo?

É a coleta da secreção do colo do útero, utilizando espátula e escovinha. O material é colocado em uma lâmina de vidro para ser examinado posteriormente num microscópio. Todas as mulheres que têm ou já tiveram atividade sexual, principalmente aquelas com idade de 25 a 59 anos devem fazer o exame preventivo. As mulheres grávidas também podem fazer o preventivo.

Quais os cuidados para a realização do exame preventivo?

Não ter relação sexual, nem mesmo com camisinha, dois dias antes do exame; não usar duchas ou medicamentos vaginais nos dois dias anteriores ao exame e não estar menstruada (regulada). Em caso de sangramento fora do período menstrual, a mulher deve procurar o serviço de ginecologia.

O exame dói?

O exame é simples e rápido. Pode, no máximo, provocar um pequeno incômodo. No entanto, esse desconforto diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for feito com delicadeza e boa técnica.

O que fazer após o exame?

A mulher deve retornar ao local onde foi realizado o exame - ambulatório, posto de saúde ou centro de saúde mais próximo - na data marcada para saber do resultado e receber instruções. Tão importante quanto realizar o exame é buscar o resultado.

E se o resultado der alguma alteração?

O médico deverá encaminhar a mulher para a realização de outro exame mais detalhado. Caso seja necessário, será feito um tratamento.

Com que frequência deve ser feito o preventivo?

Caso o exame não tenha apresentado qualquer alteração, a mulher deve fazer o preventivo no ano seguinte. Se novamente não houver alteração, o exame poderá ser realizado de três em três anos.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

CÂNCER DE TIREÓIDE

Toque sem medo. A prevenção ainda é o melhor remédio.


O que é a tireóide?
É um órgão do sistema endócrino do corpo humano. Ela se localiza na porção central e inferior do pescoço, logo abaixo do "Pomo de Adão" (que é uma cartilagem da laringe). Toda vez que ocorre o movimento de deglutição, a glândula tireóide se movimenta para cima e para baixo junto com a laringe.

Para que serve?
A tireóide é produtora dos hormônios tireoidianos (T3 e T4) responsáveis pelo controle de diversas partes do metabolismo dos órgãos do corpo humano. Sua atividade (produção e liberação dos hormônios) é controlada pela hipófise, através de uma substância chamada TSH (hormônio estimulante da tireóide).


Quais as doenças que podem acometer a glândula tireóide?
A tireóide pode sofrer de doenças que acometam sua forma (aumento difuso ou nodular), sua função (hipertireoidismo ou hipotireoidismo) ou ambas. Os nódulos de tireóide podem ser únicos ou múltiplos, benignos ou malignos, produtores de hormônio ou não. A grande maioria dos nódulos tireoidianos são benignos e não produzem hormônios.
Geralmente a presença dos nódulos não interfere na produção global de hormônios, pela glândula, mas alguns nódulos podem produzir hormônios em excesso, independentemente do controle da hipófise. Devido à presença dos nódulos, a glândula pode adquirir grandes dimensões, causando sintomas compressivos cervicais (falta de ar ou dificuldade para engolir). Porém, nem todas as tireóides aumentadas têm nódulos, uma vez que a glândula pode estar difusamente aumentada (em geral devido à deficiência de Iodo ou às doenças autoimunes). 


Como o câncer de tireóide normalmente se apresenta? A típica apresentação do câncer de tireóide é em paciente feminino de 30 a 50 anos com um nódulo palpável cervical que representa um nódulo tireoidiano ou um linfonodo cervical. A frequência em mulheres é duas vezes maior que nos homens. Quando o diagnóstico é feito, os nódulos tireoidianos são habitualmente de 1 a 4 centímetros e apresentam metástases linfonodais em um terço, mas raras vezes, metástases à distância são encontradas.


O câncer de tireóide é comum? 
Não, ele representa 1 a 2% de todos os cânceres. Todavia é o tipo de câncer endócrino mais comum e é um dos tipos de neoplasia que tem aumentado sua incidência com o tempo. Estima-se que anualmente, 18 em cada 100.000 mulheres desenvolvem câncer de tireóide no Brasil. A proporção da incidência de câncer de tireóide na população é ocorre em um homem para cada três mulheres.
 
Como posso saber se tenho câncer de tireóide? 
Procure um médico Endocrinologista ou Cirurgião de Cabeça e Pescoço.  Serão realizados exames em sua tireóide através da palpação e um exame de ultrassonografia para checar se há a  presença de nódulos tireoidianos. Se estes forem encontrados, pode ser necessário realizar um exame de punção aspirativa por agulha fina, que é a melhor forma de verificar se um nódulo é maligno ou não.
 
O câncer de tireóide é hereditário ? Qual a sua causa? 
Aproximadamente 5 a 10% dos casos de câncer de tireóide têm história semelhante na família. O carcinoma medular de tireóide pode estar associado a uma síndrome genética com forte componente hereditário familiar, chamado Neoplasia Endócrina Múltipla (NEM) . A principal associação de câncer de tireóide está em pacientes que receberam radiação em suas glândulas tireóides. Alguns anos depois do desastre de Chernobyl e após a bomba de Hiroshima houve uma incidência muito aumentada de câncer de tireóide nestes locais, principalmente em crianças.



 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

TOQUE SEM MEDO. CÂNCER DE MAMA.

A prevenção ainda é melhor remédio.


Esse é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, é muito comum entre as mulheres, com aproximadamente 22% de casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado no começo da descoberta da doença o prognostico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam altas, pois a preocupação com a prevenção ainda é muito pequena.
O câncer de mama atinge mulheres a partir dos 35 anos, raramente antes disso mas pode acontecer, e a cada ano o número de mulheres com câncer de mama aumenta rápida e progressivamente.
É uma doença grave mas com muitas chances de cura, principalmente quando for diagnosticado no seu estagio inicial, chegando a 95%, segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – FEMAMA.

Como se prevenir?
Autoexame
Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante, mas de forma secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa perceber qualquer alteração. O autoexame pode ser feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia. Entretanto, ele não substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde por meio da palpação e, menos ainda, a mamografia.
É fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres acima dos 40 anos façam seus exames de rotina, entre eles a mamografia. Só ela pode detectar precocemente um nódulo pequeno e aumentar muito as chances de cura.

Mamografia 
A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama. A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não deve servir de empecilho para a realização do exame.
Fundamental e insubstituível, a mamografia pode detectar nódulos de mama em seu estágio inicial, quando não são percebidos na palpação do autoexame feito pela mulher ou pelo profissional de saúde. Por serem pequenos, esses nódulos têm menor probabilidade de disseminação e mais chances de cura.
Por essa razão, as mulheres acima de 40 anos devem realizar a mamografia regularmente, em intervalos anuais. E, com a efetivação da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, toda mulher brasileira tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual a partir dessa idade.
Como todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.

Tratamento
As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama). O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos.

Dados importantes

Estimativa de novos casos: 57.120 (2014 - INCA)

Número de mortes: 13.345, sendo 120 homens e 13.225 mulheres (2011 - SIM)

Atenção: As informações neste portal pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Toque sem medo.