A prevenção ainda é melhor remédio.
Esse é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, é muito
comum entre as mulheres, com aproximadamente 22% de casos novos a cada ano. Se
diagnosticado e tratado no começo da descoberta da doença o prognostico é
relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam
altas, pois a preocupação com a prevenção ainda é muito pequena.
O câncer de mama atinge mulheres a partir dos 35 anos, raramente
antes disso mas pode acontecer, e a cada ano o número de mulheres com câncer de
mama aumenta rápida e progressivamente.
É uma doença grave mas com muitas chances de cura, principalmente
quando for diagnosticado no seu estagio inicial, chegando a 95%, segundo a
Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama –
FEMAMA.
Como se prevenir?
Autoexame
Durante muito tempo, as campanhas de
conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das
mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente.
Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante,
mas de forma secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo,
em especial sua mama, e possa perceber qualquer alteração. O autoexame pode ser
feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da
menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma
data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia. Entretanto, ele não
substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde por
meio da palpação e, menos ainda, a mamografia.
É fundamental que, além do autoexame,
todas as mulheres acima dos 40 anos façam seus exames de rotina, entre eles a
mamografia. Só ela pode detectar precocemente um nódulo pequeno e aumentar
muito as chances de cura.
Mamografia
A mamografia é um exame de raio-X, na
qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor
visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para
baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável
para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama.
A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não
deve servir de empecilho para a realização do exame.
Fundamental e insubstituível, a
mamografia pode detectar nódulos de mama em seu estágio inicial, quando não são
percebidos na palpação do autoexame feito pela mulher ou pelo profissional de
saúde. Por serem pequenos, esses nódulos têm menor probabilidade de disseminação
e mais chances de cura.
Por essa razão, as mulheres acima de 40
anos devem realizar a mamografia regularmente, em intervalos anuais. E, com a
efetivação da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de
2009, toda mulher brasileira tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia
anual a partir dessa idade.
Como todo exame médico, a mamografia
está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados
de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em
mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no
diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar
lesões duvidosas.
Tratamento
As formas de tratamento
variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são:
quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas),
radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos
hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou
mastectomia (retirada completa da mama). O tratamento pode, ainda,
incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos.
Dados importantes
Estimativa de novos casos: 57.120 (2014 - INCA)
Número de
mortes: 13.345,
sendo 120 homens e 13.225 mulheres (2011 - SIM)
Atenção: As informações neste portal
pretendem apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma
avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
Toque sem medo.