Em "Amor à Vida", a
personagem Nicole (Marina Ruy Barbosa) descobriu um câncer em estágio terminal
graças a manchas que tinha no pescoço. Na vida real, elas também podem ser
sinais de problemas e merecem a sua atenção, já que na maioria das vezes esses
males têm tratamento. A diferença entre a cura e uma morte eventual por um
tumor é a hora em que você descobre. Descobrir precocemente é perfeito e a
chance de cura é alta.
Uma mancha nunca é normal, elas podem
ser por conta do sol, como o melasma, ou indicativos de doenças
mais sérias. As pintas que nos chamam atenção podem ser melanomas, que são o tipo mais
agressivo de câncer de pele. Feridinhas que não fecham e não saram, ou que
sangram, também são características de outros tipos de câncer.
O ABC das pintas
Todas as pessoas têm pintas no corpo, geralmente em uma quantidade que ultrapassa 30. Então, como reconhecer quando é grave? Temos o código do ABC das pintas. O 'A' é de assimetria: quando a pinta é assimétrica, tem uma metade de um jeito e a outra de outro, tem formas diferentes, aí você deve ficar preocupada. O 'B' é de bordas: se ela não for bem desenhadinha, se for dentilhada ou se não for retilínea, também é sinal de preocupação. Já o 'C' é de cor, se ela for enegrecida, azulada, tiver variações de cor, também não é normal. Uma pessoa muito branca deve ter pintas acastanhadas, e elas são mais escuras em tons de pele mais escuros. Avermelhadas ou castanhas são normais. Tudo isso é para dar um indício, se a pinta coçar, doer e crescer pode ser sinal de que está viva e é muito importante ir ao médico avaliar. Quando uma pinta tem duas ou mais características, aliada ou não ao diâmetro que começa a aumentar é preciso avaliar com um especialista e retirar, porque pode causar câncer de pele. Os médicos dizem que as pintas ruins são aquelas baixinhas, que crescem sem nenhum sinal de dor ou coceira. A pinta boa é a que está crescendo para fora, a que não está pode estar crescendo para dentro.
Todas as pessoas têm pintas no corpo, geralmente em uma quantidade que ultrapassa 30. Então, como reconhecer quando é grave? Temos o código do ABC das pintas. O 'A' é de assimetria: quando a pinta é assimétrica, tem uma metade de um jeito e a outra de outro, tem formas diferentes, aí você deve ficar preocupada. O 'B' é de bordas: se ela não for bem desenhadinha, se for dentilhada ou se não for retilínea, também é sinal de preocupação. Já o 'C' é de cor, se ela for enegrecida, azulada, tiver variações de cor, também não é normal. Uma pessoa muito branca deve ter pintas acastanhadas, e elas são mais escuras em tons de pele mais escuros. Avermelhadas ou castanhas são normais. Tudo isso é para dar um indício, se a pinta coçar, doer e crescer pode ser sinal de que está viva e é muito importante ir ao médico avaliar. Quando uma pinta tem duas ou mais características, aliada ou não ao diâmetro que começa a aumentar é preciso avaliar com um especialista e retirar, porque pode causar câncer de pele. Os médicos dizem que as pintas ruins são aquelas baixinhas, que crescem sem nenhum sinal de dor ou coceira. A pinta boa é a que está crescendo para fora, a que não está pode estar crescendo para dentro.
Fazendo o autoexame
A melhor maneira de prevenir um
problema como esse é ficar atenta ao próprio corpo, fazendo o autoexame a cada dois meses. De acordo com dermatologistas
na maioria das vezes quem encontra uma pinta ou mancha suspeita não é o
paciente, e sim um companheiro ou alguém que está de fora, como um esteticista,
familiar ou amigo.
Para fazer o autoexame, o ideal é que a pessoa
ponha dois espelhos num canto da casa (na junção das paredes), um em cada
parede, e ela fique entre eles sem roupa, para ver todos os lados. Tem que
olhar em locais onde normalmente a gente não olha, como a planta dos pés, entre
os glúteos, costas. Tem que se olhar. Essa é a melhor forma de perceber o
crescimento dos sinais que você tem espalhados pela pele, se notar que algum
aumentou desde a ultima vistoria, procure imediatamente um médico.
Quando retirar
Mesmo que uma pinta não seja maligna,
em algumas situações é preciso remover, para não correr riscos mais tarde.
Pintas que estão em áreas de atrito sempre achamos que é
melhor retirar, como na palma da mão, planta do pé, fecho do sutiã, elástico da
calcinha. Porque o atrito pode estimular o aparecimento de problemas, é uma
retirada de prevenção. Nas demais áreas, a retirada é muito mais uma questão
estética do que de necessidade.
Além do câncer de pele
Apesar de ser mais comum que uma
pinta ou mancha indique um problema de pele, elas podem ser sinais de outras
doenças, que estão acontecendo dentro do corpo. Algumas doenças apresentam
manchas na pele como primeira manifestação, como o lúpus. Alguns outros tipos de
câncer podem dar manchas roxas e até mesmo a tuberculose
pode dar sinais na pele.
Existem doenças simples, como o
melasma, que causam manchas marrons na face, mas as vezes pode ter uma mancha avermelhada que seja um
representativo de uma doença mais grave. A manifestação cutânea pode ser de uma
doença interna, sistêmica. É o corpo dando sinais externos de que algo está
errado no interior. Se uma mancha apareceu no seu corpo, aparentemente do nada,
e não passa, ela pode sim ser sintoma de alguma doença, e você deve investigar.
Viu uma coisa persistente, procure um médico.